
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Da redação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não confirmou a morte da criminosa conhecida como “Japinha do Comando Vermelho (CV)”, que ganhou notoriedade nas redes sociais após a megaoperação policial realizada no último domingo (2) nos complexos da Penha e do Alemão, na capital fluminense.
Em balanço oficial, a corporação informou a morte de 115 dos 117 suspeitos apontados como integrantes da facção, mas nenhuma mulher consta entre as vítimas identificadas até o momento. A identidade completa de Japinha também não foi divulgada.
Apelidada de “musa do crime”, Japinha atuava como soldado de linha de frente do Comando Vermelho, participando diretamente dos confrontos armados. Mesmo sem ocupar posição de liderança, era considerada pessoa de confiança da cúpula da facção, com a função de proteger rotas de fuga e pontos de venda de drogas em áreas controladas pelo grupo.
Durante a operação, Japinha e outros integrantes teriam resistido à ação policial, o que teria permitido a fuga de “Doca”, criminoso procurado pelas autoridades. O corpo da suspeita foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade, com marcas de tiros de fuzil no rosto, vestindo colete tático e roupa camuflada.
Antes de morrer, ela trocou mensagens de voz e texto com uma amiga, relatando o tiroteio e a presença de helicópteros sobrevoando a região. “Eles estão aqui em cima de nós. A bala está comendo. Helicóptero tá aqui rodando”, disse em um dos áudios.
Após a divulgação de imagens do corpo nas redes sociais, a irmã da suspeita fez um apelo público pedindo que o material não fosse mais compartilhado. “Por favor, parem de postar as fotos dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu, afirmando que as redes sociais da jovem serão mantidas apenas com imagens em homenagem à sua memória.