Floresta Azul: Filha de ex-prefeita é acusada de agredir servidor por divergência política





A crise política em Floresta Azul ganhou novos desdobramentos e chegou às páginas policiais. Um servidor da Prefeitura denunciou ter sido agredido por Diana Santana, ex-secretária municipal e filha da ex-prefeita da cidade. Segundo o funcionário, o episódio teria sido motivado por divergências políticas, após ele declarar apoio público ao atual prefeito, Hermanio Bambu (PSB).

O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, em que o servidor relata o ocorrido e pede justiça. Ele registrou boletim de ocorrência na delegacia local e informou que pretende acionar o Ministério Público ainda nesta semana.


Conflito político e resistência ao novo modelo de gestão.
De acordo com informações, a agressão teria ocorrido em meio a um ambiente de forte polarização entre grupos rivais. Fontes políticas apontam que o clima de confronto tem sido mais intenso no grupo ligado à ex-prefeita, que ainda demonstra resistência ao novo formato de governar adotado pelo prefeito Hermanio Bambu.


Desde o rompimento entre as duas principais lideranças do município, Floresta Azul vive um cenário de disputas acirradas. Trocas de farpas nas redes sociais, acusações e episódios de hostilidade têm sido atribuídos a aliados da antiga gestão, que manifestam insatisfação com as mudanças políticas e administrativas implementadas pela atual administração.


O prefeito Hermanio Bambu, por sua vez, tem buscado consolidar um modelo de gestão pautado no diálogo, na transparência e no fortalecimento de sua base política o que, segundo aliados, teria desagradado o pequeno grupo que antes detinha o controle político local.
Lideranças ouvidas sob reserva avaliam que o caso revela a tentativa de setores ligados à ex-prefeita de manter influência e protagonismo na cena política municipal.


A Polícia Civil apura o caso com base no boletim de ocorrência e deve ouvir testemunhas, além de analisar possíveis imagens e depoimentos que possam esclarecer os fatos. Caso o Ministério Público seja acionado, o episódio poderá resultar em medidas cautelares ou em um termo circunstanciado, conforme a gravidade das provas apresentadas.

O espaço permanece aberto para que a Prefeitura de Floresta Azul, o prefeito Hermanio Bambu, o grupo da ex-prefeita Gicelia Santana e os demais citados possam apresentar suas versões ou esclarecimentos sobre o episódio.
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