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Da Redação
Os 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob poder do grupo terrorista Hamas foram libertados na madrugada desta segunda-feira (13), após mais de dois anos de cativeiro. A ação integra o acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Hamas, que prevê também a devolução dos corpos das vítimas mortas durante o conflito iniciado em 2023.
Durante sessão no Parlamento israelense, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o momento como “um dia histórico, o fim de uma era de mortes e terror”. Já o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o Oriente Médio entra em “tempos de paz”, destacando o alcance do acordo como um avanço inédito na região.
O que se sabe até agora48 reféns permaneciam sob controle do Hamas na Faixa de Gaza. Desses, 20 foram libertados com vida, enquanto 28 estão mortos — a situação de dois ainda é considerada indefinida.
No total, o grupo sequestrou 251 pessoas durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023.
Como contrapartida, Israel iniciou a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua por crimes contra cidadãos israelenses.
Os prisioneiros libertados foram entregues à Cruz Vermelha e encaminhados para Gaza, Cisjordânia e outros países.
O acordo de paz, anunciado no dia 8 de outubro, também prevê o apoio da Turquia em uma força-tarefa destinada a ajudar o Hamas na localização dos restos mortais dos reféns mortos. Ainda não há prazo definido para a conclusão desse processo.