'Falta de higiene?' Chuveiros podem conter bilhões de micróbios; saiba como se proteger




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É preciso estar atento à limpeza dos chuveiros; saiba mais |  Divulgação / 


Um banho bem tomado é sinônimo de higiene. No entanto, é preciso estar atento à limpeza do chuveiro. O item pode conter bilhões de micróbios, conforme aponta o jornal O Globo. Isso porque, a tubulação pode acumular bactérias – muitas até inofensivas – que podem sair durante as gotículas e consomem os nutrientes dissolvidos na água.

Em seguida, as bactérias formam biofilmes, chamadas de "cidades" microbianas microscópicas, presentes em áreas úmidas. Testes de laboratórios apontam que podem haver milhões a centenas de milhões de células por centímetro quadrado.


Em um estudo realizado em 48 unidades de chuveiros na China, foi detectada a bactéria Legionella pneumophila que concluiu que o biofilme cresce no interior do cano e pode atingir um pico quatro semanas depois do uso regular.


O risco de pegar infecção no chuveiro é considerado baixo caso o item seja utilizado com frequência – exceto em casos de uso frequente por pessoas clinicamente vulneráveis, sendo por este motivo que os hospitais desinfectam e substituem os chuveiros mais rigorosamente.

Algumas medidas devem ser tomadas para reduzir o risco:Observar o material do chuveiro, visto que os que possuem múltiplas câmaras ou flex são alternativas para conter a proliferação. Soluções ecológicas, como de baixo fluxo, também podem ser ideais;
A mangueira pode gerar impacto na quantidade de bactérias. A PE-Xc é mais adequada do que a PVC-P.
A temperatura da água também faz diferença, e quando quente, a produção de aerossóis finos inaláveis nos primeiros 1 a 2 minutos da abertura do chuveiro.
A limpeza e a manutenção regular é uma boa pedida, podendo até mesmo realizar substituição do chuveiro em determinadas situações.

"A única solução tecnológica que realmente funciona são os filtros de linha de chuveiro, mas sua manutenção é cara e eles exigem pressão de água considerável", afirma Frederik Hammes, do Instituto Federal de Tecnologia e Ciências Aquáticas em Dübendorf, na Suíça, segundo a reportagem.
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