
As quatro pessoas interrogadas foram encaminhadas ao DPT (Departamento de Polícia Técnica), onde passaram por exames periciais para identificação criminal, análise genética, confronto de digitais e exame de lesões. A conclusão dos laudos será fundamental para o avanço das investigações.
De acordo com a Polícia Civil, familiares e pessoas próximas já foram ouvidas e imagens de 15 câmeras de segurança da região estão sendo analisadas. Nenhuma testemunha ocular foi identificada até o momento.
O local onde os corpos foram encontrados é considerado um ponto cego para as câmeras, o que dificulta o rastreio de suspeitos.
Informações que possam contribuir com as apurações podem ser repassadas de forma anônima para a Policia Civil, por meio do Disque-Denúncia 181.
Entenda o caso
Os corpos das vítimas foram localizados em um matagal no bairro Jardim Atlântico, com ferimentos provocados por faca. Maria Helena e Alexsandra eram amigas e lecionavam na rede municipal da cidade. Já a jovem Mariana era filha de Maria Helena.
Segundo a PCBA (Polícia Civil da Bahia), as vítimas foram vistas pela última vez na última sexta-feira (15), quando saíram de casa para caminhar. Familiares registraram o desaparecimento delas ainda na noite do mesmo dia, o que deu início às buscas.
Em nota, a APPI-APLB (Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus) lamentou a morte das professoras. O sindicato decretou luto de três dias e afirmou que o ato de violência chocou e entristeceu toda a comunidade escolar. “Estaremos cobrando das autoridades celeridade na investigação para os responsáveis serem identificados e responsabilizados”, afirmou a entidade.
Já a Prefeitura de Ilhéus destacou a contribuição das servidoras públicas para o desenvolvimento do município e se solidarizou com familiares e amigos.