EUA avaliam sanções contra esposa de Alexandre de Moraes após prisão de Bolsonaro



Foto: Divulgação


Da Redação

A Casa Branca passou a discutir, nesta terça-feira (5), uma nova rodada de sanções contra autoridades brasileiras em resposta à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Entre as medidas cogitadas estão a ampliação de tarifas contra o Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a outros integrantes do STF e a suspensão de vistos de juízes auxiliares da Corte, além de membros da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e de políticos com interlocução ativa junto ao Supremo.

A proposta mais avançada até o momento mira a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. Para Washington, a eventual sanção à advogada seria uma “extensão” natural das restrições já impostas a Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, mecanismo adotado pelos EUA para punir autoridades acusadas de corrupção ou violação de direitos humanos.

Caso seja confirmada, a medida impediria o escritório Barci de Moraes de ser contratado por cidadãos americanos ou por empresas que mantêm relações comerciais com os Estados Unidos. O governo norte-americano avalia que isso teria impacto direto sobre as atividades do escritório.

Durante o governo Trump, quando Moraes foi alvo da Lei Magnitsky, sua esposa não foi incluída nas punições. Agora, aliados do ex-presidente articulam um possível endurecimento nas medidas. Uma das propostas envolve a imposição de tarifas adicionais sobre produtos brasileiros — ideia que, no entanto, enfrenta resistência dentro do grupo
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