Prefeitura de Itabuna e AACRRI parceria de sucesso consolidada no Ita Pedro – O maior São Pedro do Brasil



A festa acabou, mas o trabalho consciente continua. Durante os festejos do Ita Pedro – O maior São Pedro do Brasil, encerrado na manhã de segunda-feira, dia 29, a Associação dos Agentes Ambientais e Catadores de Recicláveis (AACRI) de Itabuna, recolheu seis toneladas de resíduos durante os quatro dias de festa.

Com os resultados 40% acima do total de materiais recolhidos no ano passado, a parceria entre a AACRI e a Prefeitura de Itabuna, através da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), se consolida com ganhos sociais, econômicos e ambientais. Foram recolhidos resíduos como: latinhas, papelão, plástico, vidro e rejeitos descartados corretamente na festa.

A presidente da AACRI, Carissa Araújo Santos, contou que o evento foi muito bom tanto para os associados quanto para os catadores individuais. “A festa está sendo maravilhosa e todos estão sendo assistidos, não só o pessoal da associação, mas também catadores individuais que vêm com a gente. Aqui eles têm alimentação e fornecemos o Equipamento de Proteção Individual (EPI)”, informa.

A estrutura montada para os catadores de recicláveis teve espaço de descanso e de atividades físicas para poder ajudar a melhorar a condição física dos catadores.
Carissa destacou ainda que a estrutura destinada para os associados em toda festa foi mais do que esperava. “Nossas expectativas foram atendidas e no ano que vem tenho certeza que vai ser melhor ainda” enfatizou.

A assistente social da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), Andrea Reis, revelou que além dos 50 associados da AACRI outros 45 catadores de outras cidades também foram assistidos pela associação e pela Defensoria. Segundo ela, foram trabalhadores oriundos de Buerarema, Camacan e até mesmo de Salvador.

“No espaço a gente conseguiu dialogar, ver qual a necessidade e, se faltou algum documento para voltar para a cidade de origem. E a AACRI, atuou junto com o Governo do Estado e a Prefeitura de Itabuna”, disse a assistente social da DPE-BA.

De acordo com Andrea, a AACRI acompanhou também na comercialização, já que existe a exploração em relação à venda do material no mercado.

“Alguns comerciantes de material recicláveis acabam explorando os catadores e que vendem o material com um valor muito baixo. Então, a gente busca saber o valor real de mercado e, com o fundo da AACRI, a gente consegue comprar esses materiais dos catadores individuais e assim não precisavam sair do circuito para comercializar, pois já saem do circuito com o seu dinheirinho no bolso”, finalizou Andrea Reis.
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