Jerônimo critica taxação dos EUA e diz que Trump tenta “castigar” setor produtivo



Foto: Divulgação


Da Redação

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre as importações brasileiras provocou reações do Palácio do Planalto e de governadores. Entre eles, o da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que classificou a medida como uma tentativa de “castigo” ao setor produtivo nacional e uma afronta à soberania do Brasil.

“O presidente dos EUA, com essa decisão, taxa e castiga o setor produtivo brasileiro, que gera empregos e já tinha contratos fechados. Enquanto Lula trabalha para taxar as grandes fortunas, há quem jogue contra e prefira taxar o Brasil”, disse o governador em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (10).

Jerônimo também reagiu à carta em que Trump justificou a sobretaxa como retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Para o norte-americano, Bolsonaro estaria sendo “injustiçado”.

“Somos um país soberano, guiado pelo respeito e pela dignidade. Não aceitaremos chantagem nem tutela de lugar nenhum. A Bahia está de mãos dadas com o Brasil e com o presidente Lula. A terra do 2 de Julho não abre mão do respeito ao nosso povo, da nossa independência e da nossa soberania. A gente tem lado: o lado do povo brasileiro e da democracia. RESPEITE O BRASIL!”, declarou o governador nas redes sociais.

A medida de Trump, anunciada por meio de carta endereçada ao presidente Lula, estabelece a partir de 1º de agosto uma tarifa de 50% sobre todas as importações brasileiras nos EUA, independentemente do setor. O republicano, argumenta que a relação comercial entre os dois países é “desequilibrada” e ameaça impor tarifas ainda mais altas, caso considere necessário.
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