Rússia lança 477 drones e 60 mísseis; piloto ucraniano morre em ação


Presidente Volodymyr Zelensky denunciou ataque aéreo massivo da Rússia com drones iranianos Shahed e diversos mísseis. Um piloto de F-16 morreu após abater sete alvos. Cidade de Smila foi atingida, deixando feridos. Zelensky pede ação internacional urgente contra os bombardeios russos


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou neste domingo (29) um ataque em larga escala realizado pela Rússia na noite de sábado. De acordo com o líder ucraniano, foram lançados 477 drones, em sua maioria do modelo iraniano Shahed, e 60 mísseis de diversos tipos, em uma ofensiva que durou quase toda a madrugada.


"Durante quase toda a noite, os alarmes soaram por toda a Ucrânia. 477 drones, a maioria deles Shahed russo-iranianos, sobrevoaram nosso território acompanhados por 60 mísseis de diferentes tipos", escreveu Zelensky em publicação na rede social X (antigo Twitter).

Durante a ação defensiva, um piloto da Força Aérea ucraniana, Maxym Ustymenko, morreu após conseguir abater sete alvos aéreos. "Tragicamente, enquanto repelíamos o ataque, perdemos o nosso piloto de F-16 Maxym Ustymenko", lamentou Zelensky. Ele também ordenou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias da morte e expressou solidariedade à família e aos colegas do militar.

Na cidade de Smila, no centro do país, um prédio residencial foi atingido. Seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, segundo as autoridades locais.

Zelensky classificou a ofensiva como um ataque contra “tudo o que sustenta a vida” e ressaltou que os serviços de emergência estão atuando nas áreas afetadas.

O presidente também divulgou um breve balanço dos bombardeios russos realizados ao longo da semana: mais de 114 mísseis, 1.270 drones e quase 1.100 bombas planadoras foram lançados contra alvos ucranianos.

Por fim, Zelensky afirmou que Vladimir Putin “não tem qualquer intenção de buscar a paz” e apelou à comunidade internacional por mais pressão contra Moscou. “É preciso pôr fim a esta guerra: é preciso pressionar o agressor”, concluiu.

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