Foto: Reprodução
Da Redação
O traficante Luiz Felipe Honorato Silva Romão, conhecido como Mangabinha, foi morto em confronto com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) nas primeiras horas desta sexta-feira (21), na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. A Polícia Civil aponta que ele participou do assassinato do agente José Antônio Lourenço Júnior, morto em maio durante uma operação.
Segundo informações do g1, Mangabinha era ligado ao Comando Vermelho (CV) e atuava nas áreas conhecidas como Karatê e 13, onde fazia a segurança de pontos de venda de drogas. Foragido do sistema prisional, acumulava cinco anotações criminais e tinha dois mandados de prisão em aberto — um por evasão e outro pelo homicídio do policial da Core.
As equipes entraram na comunidade para cumprir essas ordens judiciais quando houve troca de tiros. O suspeito foi atingido e morreu no local. Investigadores afirmam que Mangabinha chegou a se gabar publicamente, há cerca de seis meses, de ter participado do ataque que terminou com a morte do policial.
Caso José Antônio
O agente José Antônio Lourenço Júnior foi baleado em maio durante a Operação Gelo Podre, que investigava a produção e venda de sacos plásticos contaminados destinados a quiosques das praias da Barra da Tijuca e do Recreio. Ele chegou a ser levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu. Era diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis e ex-subsecretário de Ordem Pública do Rio.
A morte de Mangabinha se soma a outros desdobramentos do caso. Em agosto, Gabriel Gomes da Costa, o Ratomen — apontado como um dos executores do assassinato — morreu em ação da Core na Cidade de Deus. Em outubro, Ygor Freitas de Andrade, o Matuê, identificado como chefe do tráfico na Gardênia Azul e na Chacrinha e suspeito de ser o autor do disparo que matou José Antônio, também morreu em confronto durante a Operação Contenção.