Lula abre desfile de 7 de Setembro em Brasília sob mote “Brasil Soberano” e com ausência de ministros do STF



Foto: Reprodução/poder360


Da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã deste domingo (7), do desfile cívico-militar do 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, Lula chegou por volta das 9h, cumprimentou o público e percorreu parte do trajeto em carro aberto.

Na tribuna de honra, estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de ministros como Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Marina Silva (Meio Ambiente). A presença de Motta foi marcada por manifestações de parte da plateia, que entoou gritos de “Sem anistia”, em referência à proposta de perdão a investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), também compareceu e chegou a posar usando o boné com a inscrição “Brasil é dos Brasileiros”, distribuído pelo governo no evento. Sabino tenta se manter no cargo apesar da pressão da cúpula de seu partido, que formalizou a saída da base governista na semana passada.

Chamou atenção a ausência de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), que tradicionalmente comparecem à solenidade.

Soberania como bandeira

O tema escolhido pelo Palácio do Planalto para a celebração deste ano foi “Brasil Soberano”. Segundo o governo, a mensagem se articula em três frentes: defesa da soberania nacional, organização da COP30 em Belém e entregas do novo PAC.

O mote também reforça a estratégia de reação de Lula ao pacote de medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Desde então, o Planalto tem enfatizado o discurso de independência nacional.

Trump justificou a sobretaxa citando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF, que o acusa de envolvimento na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro. O julgamento teve início em 2 de setembro, com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e a apresentação das primeiras defesas.
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