Israel ordena impedir chegada de barco com Greta Thunberg a Gaza



Foto: gazafreedomflotilla/Instagram


Da Redação

Israel ordenou neste domingo (8) que o Exército impeça a chegada à Faixa de Gaza de um barco com ajuda humanitária, a vela, que transporta 12 ativistas, entre eles a ambientalista sueca Greta Thunberg, segundo informações da Agência France Press (AFP). O objetivo da embarcação é romper o bloqueio imposto ao território palestino, devastado pela guerra.

Em comunicado, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou: “Eu instruí o Exército a agir para que o ‘Madleen’ não chegue a Gaza”. Ele se dirigiu diretamente aos ativistas, dizendo que “para a antissemita Greta e seus amigos propagadores de propaganda do Hamas, é melhor vocês voltarem, porque não chegarão a Gaza”, conforme reporta a AFP.

O território de Gaza, governado pelo Hamas, está sob bloqueio israelense há vários anos, reforçado após o ataque do grupo islâmico ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a atual guerra.

O veleiro “Madleen”, pertencente à Coalizão da Flotilha da Liberdade, partiu da Itália no dia 1º de junho com o objetivo de entregar ajuda humanitária a Gaza. A bordo, estão ativistas de países como Alemanha, França, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos, conforme detalha a AFP.

No sábado, a ativista alemã Yasemin Acar declarou à AFP que o “Madleen” navegou ao longo da costa do Egito, país vizinho a Gaza, e planejava chegar ao território palestino na manhã desta segunda-feira (9).

Entre os ativistas, além de Greta Thunberg, está a eurodeputada Rima Hassan, que informou, segundo a AFP, que mais de 200 parlamentares europeus assinaram uma carta aberta a Israel solicitando a permissão para que o “Madleen” alcance Gaza e que a ajuda humanitária seja admitida imediatamente.

Por sua vez, o ministro Gallant ressaltou que “o Estado de Israel não permitirá que ninguém quebre o bloqueio marítimo de Gaza, cujo principal objetivo é impedir a entrega de armas ao Hamas, organização terrorista que mantém reféns e comete crimes de guerra”.

Em maio, outro barco da Flotilha da Liberdade denunciou ter sido atacado por drones, conforme reportou a AFP.
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