
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Da Redação
A Caixa Econômica Federal (CEF) está estudando a possibilidade de oferecer atendimento presencial aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) que sofreram descontos indevidos em suas folhas de pagamento. A estimativa foi divulgada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), no domingo (11).
De acordo com Alckmin, o banco público está avaliando como criar um canal de comunicação entre o INSS e os prejudicados, uma vez que, atualmente, as únicas formas de queixa e solicitação de ressarcimento são a plataforma “Meu INSS” e o número telefônico 135. “Tudo será feito através da plataforma do Meu INSS. Agora, tem pessoas que têm dificuldade, não têm internet, então, a Caixa Econômica Federal está estudando uma maneira — ela tem uma rede muito bem distribuída pelo país — de ajudar quem precisar de atendimento presencial”, afirmou o vice-presidente.
O problema dos descontos indevidos envolve entidades associativas que realizaram retenções sem o conhecimento ou autorização dos aposentados, gerando um rombo estimado em R$ 6,3 bilhões.
Operação Sem Desconto e investigações
A situação gerou a deflagração da Operação Sem Desconto pela Polícia Federal, em 23 de abril, para investigar um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. Durante a operação, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) cumpriram 211 mandados judiciais, além de ordens de sequestro de bens no valor superior a R$ 1 bilhão.