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Da Redação
Tentando renovar o mandato, a prefeita Sheila Lemos (União) praticamente duelou sozinha contra todos os adversários no último debate antes da eleição de domingo (06), promovido na noite desta quinta-feira (03) pela TV Sudoeste, afiliada da Rede Bahia. Durante todo o programa, ela foi chamada de “candidata inelegível” pelos principais oponentes, o deputado federal Waldenor Pereira (PT) e a vereadora Lúcia Rocha (MDB).
A inelegibilidade é fruto de uma ação da coligação de Waldenor que pediu a impugnação da candidatura de Sheila, sob o argumento de que sua possível recondução ao cargo representaria um terceiro mandato familiar, uma vez que a mãe da chefe do Executivo municipal havia assumido a Prefeitura antes da filha, no governo do falecido Herzem Gusmão. A prefeita tenta reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Eu citei e repito que ela (Sheila) está inelegível pelo TRE. Inclusive, estou recebendo agora, e vou subir nas minhas redes, a autorização da Justiça para que a gente de fato caracterize a decisão do TRE como inelegibilidade. É clara a lei. Eu não sou advogado, mas tive a oportunidade de estudar e a lei é clara ao não permitir que pessoas de uma mesma família, até uma relação de parentesco de segundo grau, possam concorrer ou governar um município por três mandatos consecutivos”, disse Waldenor, no debate.
Lúcia Rocha também chamou a adversária de “candidata inelegível” e criticou o “aumento de 500% do IPTU em Conquista”, que foi negado pela prefeita. Sheila afirmou que “inelegível são os candidatos que não têm voto”. “Eu estou elegível porque o povo de Conquista está ao meu lado e serei reeleita. Agora, vocês é que não tem voto”, provocou Sheila.
O candidato do Avante, Marcos Adriano, também participou do debate.