‘Eleição disputa na urna, me deixem trabalhar’, diz governador sobre ação do VLT




O governador Jerônimo Rodrigues se pronunciou sobre a ação popular ajuizada pelo vereador Sidninho (Podemos) que torna nula a licitação do sistema do VLT, de Salvador e região metropolitana da cidade. “Tanta vontade de concluir esse VLT, que não vai ser a atitude de um vereador irresponsável que vai nos parar”, afirmou o gestor de Estado durante a entrega do Selo Lilás, na Associação Comercial da Bahia, na noite desta segunda-feira (25).

Jerônimo ressaltou que sempre esteve aberto ao diálogo. “Ele podia muito bem ter procurado a CT, quem quer ajudar faz isso, quando a oposição quer ajudar faz isso. Fosse a empresa denunciasse, procurasse o governador. Não tem porque no último dia de um processo eletivo, público, bem explicado, entrar com um recurso na Justiça. É uma mania de judicializar tudo, não sei se tem o interesse dele por trás”, questionou o governador.

A ação movida pelo edil foi acatada pela Justiça sob entendimento do juiz Ruy Eduardo Almeida Britto, da 6ª Vara da Fazenda Pública. A decisão foi publicada na manhã desta segunda-feira (25) pelo Tribunal de Justiça.

O governador fez questão de reforçar a importância do VLT para as comunidades do Subúrbio. “Espero que as pessoas compreendam que o povo da Calçada, do Subúrbio, precisa desse VLT. Estou trabalhando dia a dia com isso. A Justiça vai acompanhar todo o processo. Temos conversado com o Tribunal de Contas do Estado, nada é escondido, com a Alba. Não dá para ficar jogando bola nas costas, é muita mesquinhez, muito pequeno”, criticou.

Jerônimo disse ainda que torce por um processo eleitoral limpo. “Espero que as eleições transcorram na Bahia em outro formato , a gente não fique trazendo qualquer atitude miúda, menor, para atrapalhar a vida do povo. Vou continuar firme, entendo que a empresa CTB é uma empresa responsável e está fazendo tudo dentro do jurídico. Tenho fé em Deus que em breve já possa dar ordem de serviço. A eleição a gente disputa na urna, por enquanto quero que me deixem trabalhar”, afirmou o governador.
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