Itabuna segue se consolidando como um dos principais pólos econômicos da Bahia. De janeiro a agosto, o município já contabiliza 3.008 novas empresas abertas, conforme dados da Secretaria da Receita Federal. O número demonstra o vigor e a força empreendedora da cidade, que atrai investimentos e fortalece sua economia.
De acordo com os dados, há predomínio dos MEIs: 76% das novas empresas abertas são Microempreendedores Individuais (MEI), refletindo o dinamismo e a busca por formalização de profissionais autônomos.
Os setores que mais crescem: Serviços lideram com 1.813 novos registros; Comércio aparece em seguida, com 842 novos CNPJs; e Indústria e Construção também apresentam participação relevante, ainda que em menor escala.
Apesar da leve retração em relação a 2024, quando o crescimento foi recorde (+26,12%), o número de novos empreendimentos se mantém em patamar elevado e demonstra consistência da economia local.
FECHAMENTOS X ABERTURAS
O município registrou também 1.859 fechamentos de empresas no período. Mesmo assim, o saldo é positivo, com 1.149 novos negócios ativos no ano, reforçando a resiliência e força do setor empresarial itabunense.
Atualmente, Itabuna conta com 23.201 empresas ativas, distribuídas principalmente nos setores de Serviços (11.782) e Comércio (8.243). As atividades que mais concentram negócios incluem: comércio varejista de vestuário e acessórios, salões de beleza, restaurantes, publicidade e transporte de carga e passageiros.
Segundo o secretário municipal de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, Mauro Ribeiro, os números refletem o ambiente favorável criado pela cidade para o desenvolvimento de novos negócios:
“Itabuna tem mostrado sua capacidade de empreender, seja por meio de pequenos negócios, seja pela instalação de empresas maiores. Nosso papel é apoiar esse ecossistema, criando condições para que esses empreendimentos cresçam e gerem empregos e renda para nossa população,” comentou.
PERSPECTIVAS
A Secretaria de Indústria, Comércio, Emprego e Renda reforça que continuará realizando programas de capacitação, intermediação de mão de obra através do PROATE e desburocratização, além de atuar na atração de novos investimentos, especialmente nos setores de indústria, construção civil, serviços e logística, que ainda têm grande espaço para expansão no município.