O aumento de pessoas em situação de rua tem se tornado um dos principais desafios enfrentados por Ilhéus nos últimos meses. A presença cada vez maior de pedintes espalhados por praças, avenidas e pontos turísticos da cidade gera impactos diretos na segurança pública, na imagem urbana e até mesmo no turismo, que é um dos pilares da economia local.
Relatos de moradores e comerciantes apontam para situações de incômodo e risco: há registros de pedintes que se tornam agressivos, casos de ameaças com faca e situações que colocam em alerta tanto a população quanto os visitantes. A vulnerabilidade social é evidente, mas o problema também ganha contornos de saúde e segurança pública.
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Recentemente, parte da discussão se intensificou após suspeitas de que o autor do assassinato de três mulheres pudesse ser um andarilho. Embora especialistas alertem para a necessidade de não generalizar — já que muitas pessoas em situação de rua não apresentam comportamento violento —, não se pode ignorar que há casos em que a violência está presente nesse contexto.
A cidade já registra uma verdadeira proliferação de pessoas em situação de rua, o que provoca impacto visual negativo, principalmente em áreas turísticas. Para além da questão estética, há preocupações sobre a saúde pública, já que muitos vivem em condições precárias, sem acesso a saneamento, e sobre a segurança, pela sensação de insegurança que se instala.
Diante desse cenário, cresce a cobrança para que o poder público municipal adote medidas efetivas. Ações integradas de assistência social, saúde e segurança são vistas como urgentes para enfrentar um problema que não é exclusivo de Ilhéus, mas que, aqui, ganha contornos cada vez mais preocupantes.
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