Após mais de 100 anos, Paris reabre o Rio Sena para banho




Foto: Reprodução/X


Da Redação

Parisienses voltaram a mergulhar no Rio Sena neste sábado (5), pela primeira vez desde 1923, quando o banho foi proibido por razões sanitárias. A liberação, válida até 31 de agosto, foi anunciada pela prefeitura após as Olimpíadas de Paris e marca o avanço de um projeto ambiental que teve início em 2016.

Três pontos do rio foram abertos ao público: dois próximos à Torre Eiffel e um na Île de Saint-Louis, região central da capital. A liberação vale apenas para o verão europeu e está condicionada a testes diários da qualidade da água. Plataformas de acesso, salva-vidas e sinalização com bandeiras verdes (banho permitido) e vermelhas (proibido) foram instaladas.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, participou da cerimônia de reabertura e chegou a mergulhar no rio, repetindo gesto feito às vésperas dos Jogos Olímpicos — quando enfrentou críticas após análises indicarem contaminação da água.

A natação no Sena foi liberada após um megapacote de obras públicas, com investimentos na ligação de residências à rede de esgoto, ampliação de estações de tratamento e construção de reservatórios de água da chuva, para evitar que o esgoto transborde em dias de tempestade.

“O banho só foi liberado porque a água está dentro dos padrões legais e não representa risco aos banhistas”, afirmou Pierre Rabadan, vice-prefeito responsável pelo Sena. Segundo ele, o cronograma foi acelerado pelos Jogos e desmentiu os céticos: “Cumprimos uma meta ambiciosa em tempo recorde”.

Além da capital, outras 14 áreas nos rios Sena e Marne, fora de Paris, também devem ser abertas ao público. Duas já estão funcionando desde junho.
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