Quando o líder chinês Xi Jinping fez sua primeira visita de Estado à Europa em 2014, ele anunciou uma nova era de cooperação em uma turnê por vários países, que o presidente do Parlamento Europeu à época chamou de “um sinal de boas-vindas da importância que o novo líder chinês atribui a uma parceria reforçada entre China e União Europeia.”
Oito anos depois, o otimismo daquele período desabou, com a relação entre a China e a União Europeia atingindo o que os analistas chamam de um claro ponto baixo das últimas décadas.
A preocupação europeia com as ambições globais chinesas e seu histórico de direitos humanos, as tensões com os Estados Unidos, sanções e, agora, a invasão da Ucrânia pela Rússia – cujo impacto Pequim parece ter subestimado ou descartado — todos esses fatores pioraram as relações.