PF usou câmeras corporais em operação na casa de Bolsonaro para evitar questionamentos



Foto: Reprodução


Da Redação

Durante a operação de busca e apreensão realizada na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal utilizou câmeras corporais para registrar toda a ação. Segundo informações do Estadão, o objetivo era garantir transparência e se precaver contra eventuais acusações de irregularidades por parte dos investigados.

A operação ocorreu em meio a investigações que envolvem Bolsonaro, e a decisão de registrar a ação com câmeras seguiu o protocolo da PF para casos considerados sensíveis ou que possam gerar contestação judicial. Conforme apurou o Estadão, os vídeos só serão divulgados caso a defesa do ex-presidente apresente algum questionamento formal sobre a conduta dos agentes durante o cumprimento dos mandados.

Em entrevista logo após a instalação de uma tornozeleira eletrônica, Bolsonaro foi questionado sobre um pen drive encontrado no banheiro de sua residência. Ele afirmou que uma agente da PF “pediu para ir ao banheiro e voltou com o pen drive na mão”. Ao ser confrontado sobre uma possível insinuação de que o item teria sido plantado, o ex-presidente recuou: “Não estou sugerindo nada. Estou é surpreso. Vou perguntar para minha esposa se o pen drive era dela”.

Ainda segundo o Estadão, Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, publicou em suas redes sociais uma mensagem insinuando que o pen drive poderia ter sido colocado no local pelos próprios agentes da PF.

Diante das declarações, investigadores da Polícia Federal avaliam que os registros em vídeo servem como instrumento para neutralizar suspeitas e garantir a lisura da operação.
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