Greta Thunberg é deportada por Israel após interceptação de barco com ajuda humanitária para Gaza

 

Foto: Reprodução


Da Redação

A ativista ambiental Greta Thunberg foi deportada por Israel nesta terça-feira (10) após a interceptação do barco “Madleen”, que transportava ajuda humanitária para Gaza. De acordo com o governo israelense, Greta embarcou em um voo com destino à França e seguirá posteriormente para a Suécia, seu país de origem. Uma foto da jovem dentro da aeronave foi divulgada oficialmente pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Ao todo, doze ativistas foram detidos durante a ação. Quatro, incluindo Greta, já foram repatriados, enquanto oito permanecem sob custódia israelense, entre eles o brasileiro Thiago Ávila, que se recusou a assinar os documentos de expulsão. O ministro israelense Gideon Sa’ar declarou que “aqueles que se recusarem a assinar os documentos de expulsão e a abandonar Israel serão levados a uma autoridade judicial para que autorize sua expulsão, conforme a legislação local”.

O barco “Madleen” foi interceptado ao se aproximar da costa de Gaza, após sair da Itália no dia 1º de junho. Em comunicado, o governo israelense ironizou a missão, referindo-se à embarcação como o “‘iate das selfies’ das ‘celebridades'”, e afirmou que a “pequena quantidade de ajuda que não foi consumida a bordo será encaminhada a Gaza pelos canais humanitários oficiais”.

A Coalizão da Flotilha da Liberdade, responsável pela missão, denunciou a ação como um “sequestro” e afirmou ter perdido contato com a tripulação durante a operação militar. O governo brasileiro emitiu nota defendendo a liberdade de navegação em águas internacionais e exigindo a libertação imediata dos detidos.

Enquanto isso, Lara, esposa do ativista brasileiro Thiago Ávila, fez um apelo nas redes sociais, relatando que o barco foi atacado pelo Exército israelense e que soldados subiram a bordo. Ela pediu pressão internacional para que a missão prossiga e o cerco a Gaza seja rompido.

A Suécia confirmou o fornecimento de assistência consular a Greta Thunberg, ressaltando que havia alertado seus cidadãos sobre viagens à região. França e Reino Unido também manifestaram preocupação, exigindo o retorno seguro de seus nacionais e condenando a situação humanitária em Gaza
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