Pai de suspeito de matar delegada levava filho para estagiar de forma irregular em hospital de Euclides da Cunha

 

Foto: Reprodução/Redes sociais


Da Redação

O médico Arylton Feliciano de Arruda, pai do suspeito de matar a delegada Patrícia Jackes, foi desligado de um hospital em Euclides da Cunha, no interior da Bahia, por levar o filho para estagiar irregularmente na unidade.

Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda confessou ter matado a delegada, com quem tinha um relacionamento, utilizando o cinto de segurança do veículo que os dois estavam.

Segundo o G1, a presença do filho na unidade hospitalar não teria consentimento do estabelecimento, em 2022.

A confirmação aconteceu por parte de nota enviada pela assessoria do Hospital Português, responsável pela gestão da unidade. Contudo, não foi detalhado o período em que o estágio irregular ocorreu.

Na nota, o hospital ressalta que a atuação médica na instituição depende de apresentação prévia de documentos cadastrais e aprovação da coordenação médica.

Existem prontuários médicos que constam a assinatura do pai do suspeito, durante atendimentos nos dias 15 e 16 de outubro de 2022, ainda de acordo com o G1. Uma mulher registrou um boletim de ocorrência na polícia, no qual afirmou que não foi atendida pelo médico que carimbou e assinou a prescrição médica

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) informou, por meio de nota, que não há médico registrado com o nome de Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda. Além disso, até esta terça-feira (13), não havia nenhum processo sobre a conduta de Arylton Feliciano de Arruda, pai de Tancredo, no conselho.
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