Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) começaram a receber apoios políticos de peso para o segundo turno da corrida presidencial.
Ao lado do presidente, os governadores reeleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declararam na manhã desta terça-feira (4) apoio a Bolsonaro.
Já o PDT, de Ciro Gomes, anunciou apoio a Lula no começo da tarde de hoje, informação antecipada pelos analistas da CNN Gustavo Uribe, Basília Rodrigues e a repórter Tainá Falcão. O anúncio foi feito pelo presidente do PDT, Carlos Lupi.
Logo depois, o próprio Ciro Gomes divulgou um vídeo afirmando que apoia a decisão do seu partido, conforme antecipado pela analista de política da CNN Basília Rodrigues.
O pedetista também disse que não faria parte de um novo governo petista. “Adianto que não pleiteio e nem aceitarei qualquer cargo em um eventual futuro governo”, disse.
O Cidadania, que forma uma federação partidária com o PSDB, também anunciou apoio a Lula nesta terça.
Apesar de oficialmente não ter compromissos de campanha, Bolsonaro se encontrou em Brasília pela manhã com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que foi reeleito no primeiro turno, e declarou apoio à candidatura do presidente.
Mais tarde, o presidente recebeu o governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). “Não preciso lhe franquear o meu apoio porque esse o senhor já tem desde sempre. Mas dizer que o Rio de Janeiro vai se esmerar. Já tivemos mais de 800 mil votos de frente e agora vamos sacramentar a sua vitória, começando pelo Rio de Janeiro”, disse o governador.
Pelas redes sociais, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil), que deixou o governo em 2020 rompido com o presidente, também declarou apoio a Bolsonaro nesta terça-feira (4).
Senador eleito pelo Paraná, Moro escreveu: “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”.