O deputado federal Paulo Azi (UB) foi conduzido recentemente a presidente da comissão provisória do União Brasil na Bahia. Ao lado de ACM Neto (UB), o pré-candidato do grupo político ao governo do estado, é ele quem comanda as articulações do partido para as eleições de outubro, quando a nova sigla terá seu primeiro grande desafio. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar avaliou que a candidatura de João Roma (PL) não visa apresentar um projeto, mas sim conceder um palanque local para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O ministro sempre colocava que precisava dar o palanque ao presidente da República. É uma candidatura que dialoga muito com isso. Não é uma candidatura que efetivamente busque apresentar um projeto para a Bahia, discutir os problemas, mas sim dar um palanque ao Presidente da República. Isso aí já ficou muito claro”, declarou o deputado.
Azi também comemorou a aliança entre ACM Neto e o vice-governador João Leão (PP). Para ele, a candidatura do novo aliado ao Senado não “envelhece” a chapa aos olhos do eleitorado, mas sim garante o ganho do fator “experiência”, que o deputado considera fundamental para a construção de pontes entre o presidente da República e o governador da Bahia.
“A candidatura de Neto, por si só, já sinaliza para a modernidade, para a renovação, para um novo modelo de fazer política, como ele implantou e fez em Salvador. E essa conjugação com Leão só vai ampliar isso, fazer com que o eleitor tenha uma chapa completa, cobrindo todos os pontos que efetivamente uma chapa majoritária precisa ao ser apresentada à população”, analisou Azi.
O parlamentar também previu que o União Brasil deve eleger a maior bancada de deputados federais nas próximas eleições e também fez uma ousada previsão para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Para ele, os números só não serão melhores porque o partido está articulando para que outros aliados também desempenhem bem nas eleições proporcionais.
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